segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Sonhar

Eis que chega o Outono, a mudança de hora, o adormecer de ideias e o projecto de outras...como forma de nos lembrar que o sonho é uma fonte de energia deixo aqui a lembrança de um Poeta: Sebastião da Gama.

Pelo Sonho é que vamos,
comovidos e mudos.
Chegamos? Não Chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo Sonho é que vamos.

Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
Que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia-a-dia.

Chegamos? Não chegamos?

_ Partimos.Vamos. Somos.

(1951)

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

o verão e a pégada ecológica

Mesmo no Verão ou por causa disso devemos manter algum autocontrole sobre a pressão que exercemos no nosso planeta.

a visita regular ao site www.footprint.com pode ajudar; algumas Agendas XXI locais também incluem ligações a este indicador ambiental, ajustados à realidade portuguesa.

Para que não cheguemos a Setembro e em Portugal já se tenha consumido o equivalente a 3,5 Planetas!

http://prod.cmav2.acd.pt/portal/page/portal/AMBIENTE/PEGADA/?amb=0&actualmenu=4824019&ambiente_pegada=4862098&cboui=4862098

quinta-feira, 2 de julho de 2009

as alterações climáticas

as evidências associadas aos fenómenos das alterações climáticas, nomeadamente quanto ao aquecimento global e aos efeitos catastróficos que já se fazem sentir devem fazer-nos pensar enquanto indivíduos e nações e levar à mobilização geral para minimizar os danos para as comunidades humanas e para a biodiversidade.

Vastos territórios ao longo do planeta, em especial no Pacífico, estão ameaçados pela mudança climática não sendo importante manter a discussão sobre a origem humana ou natural das ditas alterações, mas antes implementar planos de salvaguarda das populações e áreas afectadas.

a Greenpeace tem em curso uma campanha sobre esta temática e pede a adesão da comunidade global a mensagens dirigidas aos líderes políticos globais que pode ser vista em

http://www.greenpeace.org/australia/news-and-events/news/Climate-change/pacifictour-240609

quinta-feira, 21 de maio de 2009

classificação das Portas do Ródão como Monumento Natural


As Portas de Ródão constituem uma ocorrência geológica
e geomorfológica localizada nas duas margens do rio
Tejo, nos concelhos de Vila Velha de Ródão e Nisa. Este
conjunto natural sobressai pela imponente garganta escavada
pelo rio nas cristas quartzíticas da serra do Perdigão,
com um estrangulamento de 45 m de largura.
Esta área caracteriza -se pela existência de um relevante
património natural, onde se destaca o geossítio das Portas
de Ródão entre outros valores geológicos, biológicos e
paisagísticos. Este geossítio evidencia particularidades
geológicas, geomorfológicas e paleontológicas. A estas,
associam -se as formações vegetais naturais, onde se destacam
os zimbrais, a avifauna rupícola, e o património
arqueológico, testemunho de uma presença humana com
centenas de milhares de anos.


Por estas razões foi desencadeado o processo de classificação como Monumento Natural que culminou na publicação do Decreto-lei, em 20 de Maio.



segunda-feira, 4 de maio de 2009

criação de mais um Geoparque em Portugal

Geoparque Arouca integra a Rede Europeia de Geoparques / UNESCO

No dia Mundial da Terra e Dia Nacional do Património Geológico, foi comunicada oficialmente a decisão final sobre a integração do Geoparque Arouca na Rede Europeia de Geoparques / UNESCO.

No dia Mundial da Terra e Dia Nacional do Património Geológico, foi comunicada oficialmente a decisão final sobre a integração do Geoparque Arouca na Rede Europeia de Geoparques / UNESCO. Assim, o Território "Arouca Geopark" passou a ser uma área classificada com certificação Internacional.A AGA - Associação Geoparque Arouca, criada em 9 de Junho de 2008, presidida pela Câmara Municipal de Arouca, é a estrutura responsável pela Gestão desta nova área classificada.

http://www.geoparquearouca.com/?p=eventos&sp=listagemnoticias

terça-feira, 14 de abril de 2009

pequenos ganhos para a Biodiversidade

de vez em quando surgem notícias de pequenos ganhos para a biodiversidade mas decerto insuficientes para reequilibrar o saldo negativo das últimas décadas; apesar disso estas descobertas alertam para a necessidade de mais investigação e monitorização e para a possibilidade de aumentar a biodiversidade quando se olha de modo adequado para os habitats e se propõe medidas de gestão.

http://portal.icnb.pt/ICNPortal/vPT2007/O+ICNB/Centro+de+Documentacao/Noticias+-+Lista/Detalhe+Noticia/PNSAC+Sp+novas+insectos.htm

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

ameaças à Geodiversidade

quando o património geológico começa a ser valorizado em estruturas de visitação e de interpretação surge a ameaça do crime organizado e o roubo de "obras de arte"; veja-se o que sucedeu a um dos geosítios inserido no Geoparque Naturtejo, onde furtaram o tronco fossilizado, de Vila Velha do Ródão.

http://www.reconquista.pt/noticia.asp?idEdicao=165&id=11735&idSeccao=1639&Action=noticia

domingo, 8 de fevereiro de 2009

a destruição em nome da liberdade empresarial

recentemente comemorou-se o Dia das Zonas Húmidas (2de Fevereiro) mas perto de nós repetem-se os exemplos de destruição de importantes locais de Geo e Biodiversidade e importa estar atento, divulgar, participar e agir.

o Sapal de Corroios está de novo ameaçado por isso precisa de ajuda.
http://www.petitiononline.com/sapal_09/

http://grupoflamingo.blogspot.com/

(ver videos em www.grupoflamingo.org)

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

ameaças à Geodiversidade


Reconhecer que a diversidade geológica está sujeita a ameaças graves idênticas, e por vezes correlacionadas, às que pressionam a biodiversidade implica perceber que a geologia apesar da resiliência “natural” não é imune às intervenções humanas por muito lentos e invisíveis ao olhar humano que os efeitos de tais intervenções possam parecer.
O facto de algumas dessas intervenções serem efectivas há décadas facilita a sua incorporação na leitura do sítio geológico quase como elementos dominantes, caso da extracção massiva das pedreiras da Arrábida ou dos mármores de V.Viçosa-Borba-Estremoz .
Nos exemplos mencionados coexistem diferentes ameaças à geodiversidade, que assentam na valorização do aspecto económico do recurso geológico, cuja dimensão não renovável, finita não é considerada; perda parcial ou total do recurso já que a exploração só é interrompida no limite ou suspensa devido a crises de mercado, interrupção do processo natural desequilibrando as relações geológicas e enfraquecendo as estruturas face a outros fenómenos naturais (sismos), perda de acesso por parte das populações face ao risco das explorações e perda de valor estético, poluição e impacto visual com produção de ruídos e poeiras nocivos aos ecossistemas envolventes, perda de visibilidade e de interesse com a escavação da pedreira a dominar a imagem do sítio, são algumas das ameaças directas e indirectas que se podem elencar.
Para minimizar as ameaças à geodiversidade não basta estabelecer limites à exploração dos recursos, reduzindo planos de lavra e elaborando planos de requalificação; importaria descobrir o verdadeiro custo dos produtos resultantes dessa exploração ponderando o valor económico em conjunto com o valor científico, estético, patrimonial, cultural e recreativo, o que eventualmente levaria à descoberta de outros materiais de substituição, menos agressivos para a geologia e assim se conseguiria reduzir a pressão na sobre exploração dos recursos geológicos.

( Post-Scriptum: recordemos que a Serra da Arrábida está classificada como Parque Natural e engloba diversos exemplos de património natural classificado...)

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Geodiversidade

Tal como sucede com a biodiversidade, a geodiversidade é o valor máximo a proteger no que toca à Geologia e não apenas aqueles locais e aspectos geológicos por todos considerados magníficos e, por isso mesmo, expressamente classificados e protegidos por lei. Ou seja, o que há que proteger é a geodiversidade e não apenas o património geológico.

Só o respeito pela geodiversidade poderá assegurar a gestão equilibrada dos recursos geológicos (por exemplo: carvão, petróleo, areia para construção), a utilização racional dos recursos geo-hídricos (exemplo: águas subterrâneas), a protecção eficaz nos ambientes naturais - em paralelo com o respeito pela biodiversidade

Os fósseis, enquanto objectos geológicos, são parte integrante e importante da geodiversidade. As jazidas paleontológicas, o contexto geológico em que os fósseis ocorrem, também são geodiversidade. A diversidade paleontológica, por via da paleobiodiversidade, da biodiversidade representada no registo fóssil, é fundamental pois é um dos mais importantes e mais óbvios elementos de ligação entre a geodiversidade e a biodiversidade.